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ãe o quanto quiserem. (Mas não muito, pra não magoar se não você vai conhecer a Fúria do Deus Metal!)

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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Nem Deus é perfeito...

Ashuashuashuashuashua...

...Mas a gente perdoa. Afinal, o "C" é do lado do "V"

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Hate - Morphosis (2008)

Post dedicado ao amigo Brunão, que me mostrou essa banda.
Quem entende de Death Metal sabe que um ótimo celeiro do gênero é a Polônia, terra do Vader, do Behemoth (sempre troco com Belphegor) e várias outras bandas. Entre as mais importantes inclui-se o Hate, que faz um Blackened Death Metal com influências de Industrial, o que torna sua sonoridade um pouco parecida com a do Behemoth, embora o Hate seja bem mais original e variado. Essas semelhanças se devem ao fato das duas bandas terem surgido na mesma época e no mesmo local, embora o Hate seja um pouco mais antigo.
Deixando os contextos de fora, vamos para o álbum em si. Morphosis tem oito faixas, mas só sete são músicas de fato, já que abre com "Metamorphosis" uma intro estilo Industrial, ou seja, um monte de ruídos que vão aumentando o volume até chegar "Threnody", música muito consistente e pesada, que embora não seja tão rápida, começa com uma metranca matadora (isso, aliás, se repete ao logo do álbum) e se desenvolve em um empolgante refrão, que marca a presença do Industrial. A proxima faixa é como uma Trilha sonora de um espancamento. "Immum Coeli (Everlasting World)" começa como um aviso pra se afastar e aí vem os blast beats (sim, as metrancas, eu disse que elas voltariam) promovendo um choque de agressividade. Mas a música volta a seu estágio inicial, como se estivessem perguntando: "Ainda vai encarar?" E voltam os blast beats e o que se segue só consegui definir com a expressão "Mutilação Sonora" (mas que belo nome pra uma banda, hein!), trabalho assombroso de ATF Sinner, tanto na guitarra, qunto e principalmente no vocal.
Depois vem "Catharsis" pegada insana na bateria e um solo bem curto (embora eficiente) à la Nile. "Resurrestion Machine" vem mais cadenciada e apresenta um ótimo trabalho nas partes rítmicas, inclusive tem uma espécie de "solo rítmico" onde um único acorde é repetido. Destaque também pros sintetizadores, também à cargo de ATF Sinner.
"The Evangelistic Pain" faz o mesmo estilo de sua antecessora e mantém o rítmo sem deixar cair na mesmice. "Omega" é meio que um resumo da obra com algo a mais. Começa com sintetizadores e vai pra um soturno violão, mas é cortada por um riff montruoso, acompanhado de mais metrancas, versos com uma interessante pegada rítmica e refrão contagiante.
Encerrando vem a arrastada "Erased" que causa espanto ao apresentar guitarras altamente distorcidas fazendo acordes sem embolar nada. Ótima produção e um ótimo trabalho de harmonia e arranjo.
Destaques é claro à espetacular bateria de Hexen, que acompanha de forma exepcional qualquer andamento que a banda tome e ao trabalho das guitarras muito bem arranjadas e harmonizadas durante todo o álbum, não deixando nada "solto" ou sem sentido. Já a atuação de ATF Sinner como Vocalista é sublime, além do timbre encorpado, que muito me agrada, mostrou também grande facilidade em interpretar as letras e transmitir emoção.
O que mais posso dizer? Discão! Baixe logo, pretendo trazer alguma outra coisa do Hate pro blog, mas depois. Ainda tem muita coisa boa pra rolar aqui!
Formação de turnês com Cyprian no baixo


Line-up:

ATF Sinner – Guitarra, baixo, violão, vocal e sintetizador
Destroyer – Guitarra solo
Hexen –Bateria

Tracklist:

01 - Metamorphosis
02 - Threnody
03 - Immum Coeli (Everlasting World)
04 - Catharsis
05 - Resurrection Machine
06 - The Evangelistic Pain
07 - Omega
08 - Erased
 "Momento Behemoth"

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domingo, 12 de dezembro de 2010

Zumbis do Espaço - A Invasão (1997)

Desculpe o atraso, é culpa da Velox...
Nem só de Metal vive um headbanger. Outros gêneros também são importantes para abrir a mente. Principalmente se esses gêneros posteriormente vierem à se fundir com o Metal à modo de formar novos estilos.
Um exemplo disso é o Punk. Se não existisse Punk na Inglaterra não existiria o NWOBHM (nem o Iron Maiden...) e se não existisse Punk nos EUA não Existiria Thrash Metal (nem Metallica...). Mas eu parei pra pensar na situação do Brasil. E se não existisse Punk no Brasil, algo além dele deixaria de existir? A primeira resposta que me veio à mente foi: "Não, claro que não... Afinal, as primeiras bandas de NWOBHM daqui foram cópias das de fora e a galera do Thrash brasileiro também começou a tocar desse jeito por que ouviram algo parecido antes."
Mas aí caiu a ficha. Eu não precisava conhecer o Punk brasileiro por causa da sua importância histórica, mas sim pela sua própria qualidade! Hoje só ouço Punk (não com muita frequência) basicamente só brasileiro, que acho muito melhor que o britânico e nem se fala quanto ao americano. Mas dêem-me licença agora eu vou falar é do álbum.
Zumbis do Espaço é uma banda de Horror Punk, sendo considerada até mesmo o "Misfits brasileiro". Seu debut que se deu em 1997, ano que não me lembro muito pois tinha apenas três anos. (Bazinga!)
Abrindo a bolacha vem "Mato Por Prazer" que não sei se é porque estou acostumado com o povo do Death Metal que quando fala que vai matar alguém ou que faz isso só por hobby costuma vociferar à todo potência da garganta, mas estranhei a naturalidade com que a letra é dita (em Punk de verdade não se canta) e isso me soou como uma deficiência em interpretar as canções. Algo que persiste por todo o álbum, e na próxima faixa, a música "Nos Braços De Vampira", que é sussurrada e só se entende o refrão, mas é ótima pra fazer "aquela" declaração de amor gore style pra sua vampira. O álbum corre bem por mais uma música, (se eu for falar de todas vou levar muito tempo) até chegar em "Enquanto Eu Defecar", o princípio do uso da escatologia em temas líricos no Brasil. "Morra Morra", mais um destaque, com uma melodia legal, (quis dizer os riffs, por que isso aqui não é Pop Punk) um andamento contagiante e um verso que me fez lembrar do Bruno, Ex-Flamengo: "...Dilacerar a sua carne e dar seus ossos pro meu cão, ô ô ôôô, morra, morra!". Ashuashuashuashua....
Algumas tripas depois (eu disse que ia resumir), o dísco termina com "Isso É Olho Seco" musica totalmente nonsense, que deve ter surgido com a ajuda de muita cachaça (desconfio se o álbum inteiro não foi assim), e possíveis entorpecentes.
Obs.: Fui conferir o Tracklist na Internet e ele não bate, mas acho que isso se deve ao fato desse álbum provavelmente ter sido extraído da versão original (só achei referências ao relançamento de 2004) ou da que foi lançada em algum outro país.

Tracklist

1 - Mato Por Prazer
2 - Nos Braços De Vampira
3 - Jogos De Horror
4 - Enquanto Eu Defecar
5 - Morra, Morra
6 - Eu Sou O Seu Azar
7 - Prostíbulo Do Inferno
8 - Meia Noite  Encarnarei No Seu Cadáver
9 - Drink Do Demônio
10 - Mortos Vivos Do Além
11 - A Noite Dos Fantasmas
12 - Prostíbulo do Inferno 2
13 - Criaturas Híbridas
14 - Vísceras
15 - Isso É Olho Seco

Line-up

Tor Tauil - Vocal
Cromo - Guitarra
Zumbilly - Bateria
Gargoyle - Baixo
Nem me pergunte se essa á a formação do álbum por que eu nem sei quem é quem aí.

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Black Sabbath - Heaven And Hell (1980)

Um salve pro companheiro Pablo, que fez o pedido da postagem.
É... 30 anos, 30 fuckin years. Mas uma pérola como essa não tem idade. Desculpem-me Ozzy e Randy Rhoads, mas esse é o melhor álbum de 1980, não tem como negar.Desta ques para todos na banda, até mesmo para Bill Ward, que posteriormente disse que não se lembra de nada das sessões de gravação, pois se encontrava continuamente bêbado. Contando pela primeira vez com a produção de Martin Birch, Heaven And Hell é histórico, é estupendo, irretocável.
Começa com um riff, e você fica desnorteado com a velocidade de Neon Knights. (ainda não existia Thrash Metal) Logo depois, vem a voz. Não é uma voz. É "A" voz. Ronnie James Dio entra chutando bundas e já imprime sua marca logo de cara. Já Children Of The Sea, em detrimento de seu refrão marcante, chega devagar, com Dio cantando baixinho e Tony Iommi no violão e guitarra limpa. Aliás é incrivel, mas essa música foi composta pelos dois em apenas uma jam sesion.
Sabe aquele som malvado? É Lady Evil, música bem bacana, e que serve pra quebrar o clima antes do Hino. Sim é chegada a hora de Heaven And Hell, que é apenas a música com o melhor riff da história. Existem vários guitarristas bons de solo, mas isso não me enche os olhos. É claro que são importantes, mas a alma da música são os riffs. E em se tratando de riffs Tony Iommi é Deus! Não é à toa que muitos foram influenciados por ele. Dizer simplesmente que o cara manda bem é heresia!
Bem, depois de ser arrebatado, vem a empolgante Wishing Well, com Tony mostrando um pouco de psicodelia nos solos com o uso de delay.
Logo em seguida, é a vez de Geoff Nichols se mostrar de vez com a intro no teclado Die Young, que depois se mostra rápida e certeira. com um ótimo solo e um breakdown do muito bom gosto. Caracaterística essa aliás que muitos não percebem logo de cara, mas é bem presente no Black Sabbath.
Talvez seja por ouvir muito rádio mas Walk Away se parece muito com o tipo de som feito nos EUA à época do álbum. Fechando essa obra-prima está Lonely Is The Word, em que em alguns momentos Tony Iommi deixa Geezer Butler fazer a melodia principal, enquanto faz uma espécie de guitarra rítmica. Marcou a história, e deixou saudades de uma época em que viver o Heavy Metal era possível.
PS.: Esse post é de um álbum ORIGINAL, e meu...

Line-up:

Ronnie James Dio – vocals 
Tony Iommi – guitar 
Geezer Butler – bass 
Geoff Nicholls – keyboards 
Bill Ward – drums

Tracklist:
  1. "Neon Knights" – 3:54
  2. "Children of the Sea" – 5:35
  3. "Lady Evil" – 4:26
  4. "Heaven and Hell" – 6:59
  5. "Wishing Well" – 4:08
  6. "Die Young" – 4:46
  7. "Walk Away" – 4:26
  8. "Lonely Is the Word" – 5:53
"The world is full of Kings and Queens. Who blind your eyes and steal your dreams. It's Heaven and Hell!"

 A parte mais interessante da parede do meu quarto. (Não, eu não moro numa caverna.)

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Krisiun - Black Force Domain (1997)

Post roubado gentilmente cedido pelo Alvaro Corpse, motorista da Combe do Iommi.

Pra galera que pediu Metal no blog, aqui vai a nata do Brutal Death Metal Brasileiro. (e mundial)

Em 1990, os irmãos Alex Camargo, Max Kolesne e Moyses Kolesne (curiosidade: Alex preferiu usar o sobrenome da mãe e Max e Moyses o do pai) formaram um dos grupos que levaria a música extrema do Brasil para o mundo: o Krisiun. A história do Krisiun se confunde com a do Sepultura, não pela localidade, mas pela forma que tanto os irmãos Cavalera quanto os irmãos Kolesne batalharam aqui e logo no exterior.

Desde o início em Ijuí, no Rio Grande do Sul, até a mudança para São Paulo, em 1995, o Krisiun lançou duas demos (Evil Age [1991] e Curse Of The Evil One [1992]) e uma EP (Unmerciful Order [1994]). Durante esse período, passaram dois guitarristas pela banda, hábito que foi abandonado desde o lançamento do debut e desde então, Moyses segura todas as guitarras.

O lançamento de Unmerciful Order, que possui clássicos como Meaning Of Terror, Infected Core e Rises From Black, fez com que o Krisiun ganhasse certa notoriedade no exterior. No meio desse burburinho, eles entraram em estúdio novamente e lançaram o incomparável Black Force Domain, debut do Krisiun e um dos maiores clássicos da pancadaria.

A putaria começa com a faixa-título, canção que faz até os pedreiros mais calejados se assustarem. A bateria ''bate-estaca'' do monstro Max Kolesne é o destaque total da canção, enquanto os riffs do irmão Moyses, do solo até o final da canção, deveriam ser incluídos em uma aula de como se fazer death metal.

A próxima faixa, Messiah Of The Double Cross, deve ter soado como um tapa na cara do pessoal do Morbid Angel na época do razoável Domination. Os três irmãos mostram como é que se faz um death metal no estilo que o Morbid Angel fazia no seu clássico debut, principalmente o baixista/vocalista Alex Camargo, que urra e debulha o baixo como ninguém.

O disco segue tranquilamente, com aquela mistura de death com thrash que fez a alegria de metalheads mundo afora. Demais destaques vão para as letras repulsivas de Hunter Of Souls (e que riffs fantásticos!), a lição de violência cuspida pela bateria de Max em Evil Mastermind, a instrumental Infamous Glory, a pavorosa Reject To Perish Below (Moyses detona nessa canção como poucos) e o grand finale com Sacrifice Of The Unborn.

Black Force Domain ganhou uma assustadora notoriedade na Europa e entre o publico fã de death/thrash metal no EUA e no resto do mundo. Hoje, os três irmãos tem uma carreira ascendente e cheia de pontos altos, como o lançamento do aclamado Southern Storm [2008] e a alta vendagem na Europa e turnês insanas junto de nomes como o Nile e Immolation. MPB? O que realmente vai do Brasil pra fora é a brutalidade e o suor de bandas como essas.
Um clássico, sem mais.
Um ótimo download!

Line-up:
Alex Camargo - Vocais e baixo
Moyses Kolesne - Guitarras e teclado
Max Kolesne - Bateria

Tracklist:
01 - Black Force Domain
02 - Messiah Of The Double Cross
03 - Hunter Of Souls
04 - Blind Possession
05 - Evil Mastermind
06 - Infamous Glory
07 - Rejected To Perish Below
08 - Meanest Evil
09 - Obssession By Evil Force
10 - Sacrifice Of The Unborn

Aquiles Priester é o caralho! Max Kolesne é o melhor do Brasil!

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